Eu
estava em uma encruzilhada, a vida me havia levado por esse caminho de altos e
baixos onde em um momento desejei que fosse um caminho dourado como o das
fábulas que me levasse a um castelo de jade, até que percebi que aquela
história cheia de personagens quebrados era o que eu já estava vivendo, mas sem
a magia de um escritor sonhador.
Ali
estava, indecisa, sem saber o que esperar. Dois caminhos cruzados onde eu
deveria escolher por onde continuar, mas como? Se eu não tinha informação o
suficiente para saber qual era o melhor?
Talvez
deveria esperar, quem sabe algum personagem viesse até mim contando as
maravilhas do outro lado de um desses caminhos, o problema é que eles só tinham
uma direção e ninguém apareceria para me ajudar. Era algo que teria que
escolher sozinha.
E era
assim, sozinha como eu me encontrava, não só havia caminhos cruzados à minha
frente, havia um turbilhão de emoções que me atravessavam e se chocavam em
todas as direções.
“Qual
desses seria o caminho para a felicidade?”, eu me perguntava. Até que percebi
que a capacidade de ser feliz estava dentro de mim e não importava qual desses
caminhos eu tomasse, porque todos eles poderiam me levar até a felicidade se eu
me permitisse.
Sem
medo, tomei minha decisão e ali estava, caminhando em direção ao meu futuro.